quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Quando falam sobre a morte...


Hoje fiquei contido quando ouvi a minha princesa falar que o cão imaginário dela estava doente e que, se não fosse ao veterinário, poderia morrer. Assim, do nada, quando nunca em casa ouviu falar em morte, ela, claro, ouviu algures.
Nos últimos meses até decidimos não abordar o facto do gato N. ter sido abatido…mas ela perguntou, claro, e nós dissemos rapidamente que foi para um lugar dos animais velhinhos…a coisa resultou.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Como eles crescem!


Poucas palavras descrevem a rapidez evolutiva dos nossos filhos. Esta afirmação, vista aos olhos dos outros, parece baba de orgulho, mas garanto-vos que não é. São factos e os factos são expostos diariamente, são fruto do quotidiano que passa, infelizmente muitas vezes, ao largo de pais desatentos ou ausentes. Não sabem o que perdem.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A memória dos cheiros


Volto à escrita após as festas que nos consomem…a nós, pais. Mas feitas as confissões, apresento os meus sinceros e conformados pedidos de desculpa pela ausência. Não que me sinta um profícuo escritor, mas há quem se tenha habituado e queixado…eu sei. Poucos, mas fiéis… como os tempos em que vivemos.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Madiba para sempre!



Por vezes tenho a ânsia de passar todos os meus princípios e conhecimentos para a minha filha. Essa ânsia é fruto do meu drama interior, porque sinto que o tempo é precioso e que hoje não o valorizamos como devíamos. Sinto a ânsia aumentar à medida que a minha filha se desenvolve e comunga sensações e formula juízos, ideias, emoções. Ainda qua faça xixi de vez em quando e use fralda para dormir, já é um ser na formação da sua personalidade e na vontade de opinar. Para muitos pais, passará esta etapa pela rama. Para mim, é tudo. Apenas posso sugerir que não o façam, que não desperdicem o momento.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Pai, já não és o meu herói!


A ligação entre um pai e uma filha é única e indescritível. Não há dúvida alguma que essa relação permanece ao longo de milénios e deixa-nos, a nós pais, sem palavras em muitos e muitos momentos. Acredito que permanecerá mesmo com o inevitável cavalgar do tempo.
A minha filha foi construindo, ao longo dos seus curtos dois anos e meio, uma imagem de pai herói. Certamente que essa ideia foi cimentada no facto de eu estar mais presente do que a mãe, por força das circunstâncias profissionais. E há uma natural ligação entre pai e filha que nos limita. Senão vejamos: entre dar uma palmada num catraio ou numa menina (bem sei que já condicionei a perspectiva do leitor!) qual a posição de um homem? Eles põem-se a jeito, naquela natural patetice e elas, nas suas danças da “cabeça inclinada”, beicinho, mãozinhas nos joelhos e olhar descaído, não nos dão qualquer hipótese!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Dias de cão


Tenho momentos em que odeio o mundo em que vivemos pela simples forma como o maculamos diariamente…mas há dias em que a natureza nos carrega ao limite da felicidade e desejamos, profundamente, aí permanecer. Esses dias são raros no actual quotidiano. Talvez porque raros, são para mim extraordinariamente valorizados.
Quando somo pais, desejamos que os nossos filhos permaneçam no lado da felicidade e muito distantes do mundo que odiamos. É legítimo pensar assim, mas não é prático. Isto porque se os protegermos sempre, jamais saberão proteger-se e jamais saberão dar valor aos dias felizes.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Almoço de pais


Queridos amigos e amigas, nunca, mas mesmo nunca desperdicem um almoço de pais no infantário dos vossos filhos. Digo isto com a certeza absoluta, consolidada numa experiência própria que senti...digamos...no pêlo!!
Mas voltemos aos factos...tirem os óculos escuros...numa tarde fria de inverno qualquer (a última, atendendo à idade da princesa...mas dá aquele ar de CSI) ela reclamou junto da educadora:

- O meu pai não veio...todos vieram - e, de facto, todos foram, ou, em substituição, avós ou tios.

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