Em criança eu adorava brinquedos,
como todas, mas, para infelicidade da minha mãe, adorava oferecê-los a outras
crianças. Nessa época não havia excessos, como agora estamos novamente a tentar
interiorizar, e por esse motivo, a minha mãe perguntava o porquê…e eu não lhe
sabia responder. Infelizmente para ela, e agora como a compreendo, no dia
seguinte, mal saía do autocarro a caminho da escola,
ficava petrificado na vitrina da loja dos brinquedos. Tremendo azar da minha
progenitora porque a paragem do autocarro ficava mesmo colada à malfadada loja.
Sentia um esticão no braço e, qual botão ON de uma sirene, soltava um berro tal
que ainda hoje é falado no Bom Jesus de Braga…A história lá se repetia e alguns
dos meus colegas ansiavam a minha chegada ao infantário como nunca ansiaram por
ninguém. Nunca na minha vida fui tão desejado!
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
Sexta-feira 13...
Não sou supersticioso…mesmo nada.
Mas ontem, quase acreditei que era, não fosse o amor e humor da minha filha.
Mas deixem-me contar sem muitas demoras.
Ela esteve doente com escarlatina
que foi diagnosticada com rapidez e a medicação fez com que os sintomas
passassem depressa. De qualquer forma, ficou em casa durante 2 dias…2 longos
e fatigantes dias para o pai, porque para a minha filha, mesmo doente, a
energia não esgota. Tanto assim que nas urgências do hospital, com 39 de febre, brincava nas casinhas da pediatria, na cozinha, queria comer bolachas de outra
menina, enfim, incansável.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Elefante indiano: tempo de gestação…624 dias!
Tenho recordações contraditórias do
dia em que vi, no encharcado teste de gravidez, os traços vermelhos de uma
futura paternidade. Claro que ninguém discute que o período de gravidez é
vivido de formas muito opostas pelo pai e pela mãe. Alguma leitura nesta área
leva-nos a constatar, em recentes estudos, que há mitos que se quebraram. Há
pais que vivem o período de gravidez de forma mais intensa do que as próprias
mães. Os estudos valem o que valem e, no meu caso, dou-lhes a importância merecida
e estabeleço analogias com a minha experiência pessoal.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
O massacre das vacinas!!!
Hoje procurava ideias para
partilhar convosco e decidi vasculhar nas minhas memórias e orientá-las para
apoio de futuros pais, que, convenhamos, terão muitas dores de
cabeça…principalmente durante as noites e manhãs. Pensei em traumas que julgava erradicados das minhas perversas andanças juvenis, mas rapidamente
relembrei: espera lá…tu foste massacrado com vacinas, algo que temeste no
futuro do teu rebento. Como na minha infância cheguei à prodigiosa marca de 3
vacinas por semana…pasme-se…durante quase 1 ano, para tratar problemas de
alergias, fiquei apreensivo. Apesar de tio e padrinho, nos meus 39 anos nunca
tinha reflectido sobre a evolução do Plano Nacional de Vacinação…as únicas vacinas
que me preocuparam, para além das minhas, foram as dos gatos e cães. Nestas
deambulações, fui buscar a famosa caderneta de vacinas do plano nacional de
vacinação da minha filha.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Birra ou doente???
Amigos pais, desde que a minha
filha nasceu que sinto que tudo na vida parece mais complicado. Deveria ser exactamente
ao contrário, atendendo ao nível de felicidade do momento. O problema é mesmo a
questão da idade. Já abordei este assunto e não quero ser chato, mas
rapidamente repasso pela questão da paternidade tardia. Acredito que ela é
saudável quando atingimos o equilíbrio interior e exterior que faz com que
tenhamos uma tremenda dose de paciência. Mas quando estamos a viver momentos
como o que atravessamos agora, de crise generalizada, não conseguimos deixar de
sentir um nó no estômago quando olhamos para a nossa filha. Bem sei que tudo é
cíclico, que a vida vai-se definindo, que já ultrapassámos fases complicadas,
que no tempo dos nossos pais e avós…é tudo verdade, mas nessa altura eu não era
pai.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Ontem fomos a Tibães !!!
Meus amigos, a maior parte de vós não sabe
nem quer saber sobre o que fiz ou deixei de fazer com a minha adorada filha e
respectiva família neste passado Domingo…mas como sou mesmo muito chato, e quero que fiquem com mais
uma sugestão para os vossos fins-de-semana, vou partilhar convosco o que fui
fazer a esse sítio chamado Tibães, em Braga!
sábado, 7 de setembro de 2013
E, se por um dia, deixássemos de ser pais…
Os fins-de-semana são sempre uma
tragédia para qualquer pai de filhos pequenos e, provavelmente, uma tragédia para
filhos maiores. Mas, convenhamos, a coisa complica-se quando somos pais pela
primeira vez já com alguma idade. Isto porque a lei natural das coisas dita que tenhámos
acumulado alguma experiência, muitos vícios, e, sobre tudo, a terrível
sensação de perda do dolce fare niente…mas
isso são águas passadas e não há volta a dar, a não ser que renuncies ao filho…e…já
lá volto ao assunto.
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