terça-feira, 12 de novembro de 2013

Almoço de pais


Queridos amigos e amigas, nunca, mas mesmo nunca desperdicem um almoço de pais no infantário dos vossos filhos. Digo isto com a certeza absoluta, consolidada numa experiência própria que senti...digamos...no pêlo!!
Mas voltemos aos factos...tirem os óculos escuros...numa tarde fria de inverno qualquer (a última, atendendo à idade da princesa...mas dá aquele ar de CSI) ela reclamou junto da educadora:

- O meu pai não veio...todos vieram - e, de facto, todos foram, ou, em substituição, avós ou tios.

sábado, 9 de novembro de 2013

As "tias" dão sempre jeito


Há dias em que a luz brilha em tons diferentes. Tenho a experiência, a memória longínqua de visitar o atelier do meu avô e observar o mesmo quadro durante semanas até estar terminado. Nesse percurso temporal, as cores evoluíam, regrediam, sempre numa cadência natural como o relógio de parede que decorava o espaço. Nada era estático e tudo ganhava vida para um miúdo atento e sedento de conhecimento.
Hoje foi uma noite de ternura. Amigas e amigos recordaram-se de nós e chamaram-nos para uma noite de partilhas e de intimidades como só os amigos conhecem. Nessa partilha, estava a minha princesa como uma das convidadas de honra, particularmente preocupada na "partilha" dos cogumelos do pai:

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

É a vida...


Alguém disse um dia, talvez tolhido como eu, que a vida é lixada…gostaria de não pensar assim. Aliás, gostaria de nunca pensar assim quando acordo todos os dias. Soa a depressão? Soa, mas tem a nota da diferença…a reflexão. Mas pode um depressivo, porque reflecte, não ser depressivo? Não. Mas tem algo de diferente quando apenas se sente depressivo e não pensa sobre o seu estado.
Mas que "psicofilosofia" desgastada é esta num espaço dedicado à paternidade e aos filhos? É tudo, porque todos nós, a não ser que estejamos no limite da senilidade, pensámos e acordámos assim um dia. É lixado? É…É a realidade? É…há solução? Talvez…

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Não sou bruxa!


Amigos, lamento desde já a ausência prolongada que tem os seus motivos que serão justificados por atestado médico. Dito assim, parece que estou doente, mas a verdade é que não estou, pelo menos que o saiba. De qualquer modo, não há desculpas.
Sem mais demoras e esquecendo o papel burocrático que marina algures num ficheiro PDF (para que se saiba da ausência), volto num tema escaldante, como o dia sugere...o das bruxas.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A arte de "dar a volta"



Hoje foi um regresso tranquilo a casa, apesar do dia agitado, de muita água a desabar do céu e um cinzento tão cinzento como só recordo na Irlanda. A minha princesa esteve nos avós e brincou bastante enquanto eu deambulava no médico e fiquei na espectativa de que quebrasse de cansaço....mas não quebrou...aliás, ainda brinca à minha frente com a mãe em construções de plasticina. 
Mas a plasticina tem uma razão de ser. Hoje, antecipando um caos no trânsito da cidade, fui buscar a minha menina ao infantário. Olhei-a do vidro da porta da sala dos "planetas" e, pela primeira vez nestes poucos anos, ela não sorriu...chorou e disse-me:

domingo, 13 de outubro de 2013

Troca de identidades


Por vezes, a sexta-feira não tem o sabor que tanto desejamos. Por vezes, a sexta-feira não cheira a fim-de-semana e arrasta-se fazendo-nos crer que quase quase é segunda-feira. Esta sexta-feira foi extenuante ao ponto de me vergar até bater no chão, desejando desesperadamente a cama, a noite tranquila, no que de tranquilo pode ter a noite de um pai. 
Enquanto conduzia entre filas e filas de carros, massacrado por um sol que adoro, mas que ao final do dia fere o olhar cansado, passou-me brevemente a ideia de que não precisava de ir ao infantário buscar a minha filha. Mas foi mesmo brevemente porque a ideia era apenas uma ilusão causada pelo cansaço, talvez um desejo de quebrar a rotina, ainda que adore o momento de chegar à escola e observar, discretamente, como a minha princesa se movimenta entre amigos e educadoras.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A arte de mamar!


Eu nunca mamei...parece um pouco estranho escrito assim, desta forma, mas é bem verdade. Pertenço a uma geração vítima de uma "onda" médica que aconselhava rapidamente a deixar a maminha e passar ao leite industrial...triste realidade a minha...passei a ter todo o tipo de alergias, doenças, enfim, um rol de complicações que demonstravam a minha pouca imunidade. 
Infelizmente nunca soube o que era mamar, nem o sabor do leite materno. Também ninguém recorda o sabor do leite materno, a não ser que tome duas decisões:

- ou fala com alguém que está a amamentar e pede para experimentar o sabor, o que pode valer...no mínimo, prisão;
- ou experimenta saudavelmente o sabor do leite materno da mãe da nossa filha...e, amigo pais, há coisas que eu não consigo entender: como não experimentar o leite materno? como não tentar incorporar o sabor que a nossa filha está a experimentar? 

Número total de visualizações de páginas