Tenho momentos em que odeio o mundo em que vivemos pela
simples forma como o maculamos diariamente…mas há dias em
que a natureza nos carrega ao limite da felicidade e desejamos, profundamente,
aí permanecer. Esses dias são raros no actual quotidiano. Talvez porque raros,
são para mim extraordinariamente valorizados.
Quando somo pais, desejamos que os nossos filhos permaneçam
no lado da felicidade e muito distantes do mundo que odiamos. É legítimo pensar
assim, mas não é prático. Isto porque se os protegermos sempre, jamais saberão
proteger-se e jamais saberão dar valor aos dias felizes.