quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O carro blindado…


Recordo-me que uma das primeiras sensações de pânico que tive após o nascimento da minha filha foi o dia em que a fui buscar de carro ao Hospital. Para além de já me encontrar desgastado pela intensidade do “curso de montagem de baby cocks” e a incerteza de que tudo corra na perfeição, a emoção de transportar ao teu lado algo tão precioso, que passou a ocupar o lugar número um nas tuas listas de prioridades e coração, deixa-te a transpirar.
Recordo-me que não parava de olhar em todas as direcções, espelhos laterais, espelho central, camião pela direita, carro pela esquerda, e se aquele me dá um toque, e se, e se…aaahhh!!!!
Respirar fundo, falar com a mãe sobre o estado dela, como o dia está lindo, como em breve chegaremos a porto seguro…e nada me tirava a sensação de desejar estar a conduzir um carro blindado, daqueles que transportam valores. Assim era mais seguro porque, no fundo, transportava o maior tesouro do mundo!
Sou eu que transporto a maior parte das vezes a minha filha e a sensação de responsabilidade permanece. Por isso fiquei espantado quando ontem, em plena via cheia de trânsito de uma das maiores cidades deste nosso belo país, olho para o lado e vejo um Smart com um homem a conduzir, uma mulher e uma criança com não mais do que 3 anos…ao colo…
Enfim, há quem não dê valor aos tesouros e esbanje fortunas!

Pergunta: o que fazer quando a nossa filha acorda durante a noite a chamar por ti, enquanto assistes ao US Open, e, passado um bocado, chama pela mãe?

Resposta: acordar a mãe…


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