Recordo-me que uma das primeiras
sensações de pânico que tive após o nascimento da minha filha foi o dia em que
a fui buscar de carro ao Hospital. Para além de já me encontrar desgastado pela
intensidade do “curso de montagem de baby cocks” e a incerteza de que tudo
corra na perfeição, a emoção de transportar ao teu lado algo tão precioso, que
passou a ocupar o lugar número um nas tuas listas de prioridades e coração,
deixa-te a transpirar.
Recordo-me que não parava de
olhar em todas as direcções, espelhos laterais, espelho central, camião pela
direita, carro pela esquerda, e se aquele me dá um toque, e se, e se…aaahhh!!!!
Respirar fundo, falar com a mãe
sobre o estado dela, como o dia está lindo, como em breve chegaremos a porto
seguro…e nada me tirava a sensação de desejar estar a conduzir um carro
blindado, daqueles que transportam valores. Assim era mais seguro porque, no
fundo, transportava o maior tesouro do mundo!
Sou eu que transporto a maior
parte das vezes a minha filha e a sensação de responsabilidade permanece. Por
isso fiquei espantado quando ontem, em plena via cheia de trânsito de uma das
maiores cidades deste nosso belo país, olho para o lado e vejo um Smart com um homem
a conduzir, uma mulher e uma criança com não mais do que 3 anos…ao colo…
Enfim, há quem não dê valor aos
tesouros e esbanje fortunas!
Pergunta: o que fazer quando a nossa filha acorda durante a noite a
chamar por ti, enquanto assistes ao US Open, e, passado um bocado, chama pela
mãe?
Resposta: acordar a mãe…
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