sexta-feira, 7 de março de 2014

A dor...


Hoje, aliás ontem, no dia em que o meu pai fez anos, acordei de um pesadelo. Eu tinha falecido e o meu corpo estava inerte e eu a observá-lo. Nessa angústia, o que mais me deixou amargurado, foi ver a minha filha a chorar…ela já era mais crescida e percebia o que se estava a passar…e eu não conseguia comunicar com ela.
Vi a dor dela espelhada no meu sonho. Vi, como sempre, a dor de não conseguir proteger…mas isso é impossível e nunca o poderemos ter plenamente, ainda que o quiséssemos.
Recordei o grande Torga e o poema que ele escreveu quando a mãe faleceu:

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